sábado, 25 de dezembro de 2010

Chantagem ao bom velhinho

escrito em 22/12/2009

Como o Papai Noel foi bem bonzinho comigo este ano, ele merece a cartinha publicada. Um texto irônico sobre o que seria uma carta de natal de uma jovem sincera e sem meias palavras.


Querido papai Noel...
Esse ano fui uma menina bem boazinha

Quase nunca pensei ou falei besteiras

Minha mente esteve sempre sem malícia...
Quando meus amigos, ficantes ou pessoas bizarras não estavam por perto

E não fiz mal a ninguém...
Que não merecia é claro

Não joguei jogos de azar...
Em horário de aula

Não ingeri álcool...
Puro ou em produtos, evidente

Não peguei ninguém...
Garanto que foram eles que me pegaram

Não influenciei ninguém a agir por impulso...
Só dei o exemplo

Não briguei com ninguém...
Foram eles que começaram
Não gritei...
Em horário de sono

Não comi besteiras...
Elas que foram até mim e escorregaram na minha boca, eu juro

Não menti...
Só aprendi a ser sínica

Não pratiquei atos de luxúria...
Só fiz o que manda na bíblia: seguir Seu coração. Ele batia mais forte, eu pensei que fosse um FAÇA

Não passei a perna em ninguém...
As pessoas que foram inocentes demais

Não olhei para nenhum bumbum masculino...
Enquanto os homens estavam de frente, certo?!

Não entreguei trabalhos atrasados...
Quando os professores prolongaram a data

Não desejei a morte do meu chefe...
Coitado, só estava precisando de um descanso...

Não bati em ninguém...
Mas faltou pouco

Corri muito...
E mesmo assim perdi o ônibus algumas vezes

Não dancei...
Meus pés e quadril se mexem sozinhos, já vistes?

Não tive ataques de loucuras...
Ela já é comum

Não encurtei as roupas...
E que estava sobrando no canto exterior da coxa

Não debochei de ninguém...
Apenas não segurei a cara de pau

Não dei maus conselhos...
Apenas ajudei a fazê-los

Não critiquei ninguém...
Foram sugestões

Não iludi...
Era minha indecisão

Não roubei...
A não ser uma ou duas balinhas das bolsas dos amigos

Não matei...
Apesar de me falarem: Você me matou hoje!

Por fim, fui um anjo...Você viu
Dócil, amiga, um poço de inocência

Eu mereço aquela viagem para a Europa
Ou pra Disney
Ou pra Canoas mesmo.

E também uma mesada gorda e uns sapatos novos para o próximo ano.

Ah, e se ainda não for pedir muito
Uns homens decentes (e indecentes às vezes) que façam mais do que falam

Eu mereço né?!

Agora se você não me der nada
Nem um chocolate na minha meia chulezenta
Eu juro que tu vai ter que usar o saco dos presentes no lugar do teu
Ok?
 


PS.:Para sorte das criancinhas o saco dos presentes continua no lugar.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Final de semestre é FODA

Sério, final de semestre está tomando todo meu tempo.
A missão do mês está sendo em torno da criação de um blog para a disciplina de jornalismo online.
O blog é sobre uma das minhas paixões: O parque Witeck, aqui em Novo Cabrais.
De beleza encantadora e estimado em 30 milhões de reais, o que me surpreende é que ele é pouco conhecido entre meus contatos. Assim sendo, conheça, descubra, visite.
O Blog. Vale a pena conferir ;)

sábado, 23 de outubro de 2010

O que, raios, é fazer amor?

Texto da brilhante Ailin Aleixo
















FAZER AMOR.

Sempre achei essa expressão coisa de menina virgem do interior ansiosa por uma fusão romântica-orgásmica-amorosa-eterna. E, inevitavelmente, a pobrezinha passaria o resto da vida amuada, copulando com um cara muito mais interessado no campeonato mineiro de futebol do que em fazê-la gozar.

Não acredito nesse papo de demonstrar todo o sentimento que vai por dentro através da união mágica dos corpos. Acho uma pentelhação sem fim filmes românticos em que o casal enamorado transa à luz trepidante de velas, inebriado pela brisa, sussurra palavras de devoção eterna ao pé do ouvido e, ao final, repousa nos braços um do outro sem uma gota de suor e com todos os pêlos no lugar. Pelamordedeus! Sexo é incrível porque é irracional, animal. Porque, naquele momento, você se esquece. Perde-se. Une-se ao outro e, somados, viram gozo, loucura temporária. É incrível porque é insano.

Amor não se faz. Amor se sente. Amor se dá, se doa. A materialização física dele pode ser carinho, pode ser cafuné. Pode ser sexo. Mas apesar de ser uma ferramenta poderosa, ninguém passa a amar através do sexo nem cria amor por ele. Existe uma diferença colossal entre trepar e transar com quem se ama— o primeiro é uma atividade aeróbica. O segundo, é ter prazer em provocar prazer. É importar-se com as pequenas reações do outro, é catalogar mentalmente tudo o que causa arrepio, gemidos. É ficar feliz em sentir a pele, em encaixar as curvas, em respirar perto do pescoço.

Para mim, fazer amor não é um jeito meiguinho e politicamente correto de se referir ao sexo. Para mim, fazer amor é estar com quem se deseja profundamente do jeito que se gosta; sem moralismos, com risos. Depois, ficar na cama conversando. Ou dormindo. Ao acordar, ir à geladeira trazer água. É pegar duas toalhas de banho no armário. Perguntar aonde vamos comer depois. Dar um abraço ao caminho do elevador. É entregar-se a viver o dia-o-dia. Sem medo. Com esperança.

 Sendo assim, quero mais é fazer pelo resto da vida.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Duplo sentido

Minha mente profana, insana e inventiva vê em muito o duplo sentido. A arte de disser e não disser, de provocar com as palavras, de induzir a atos inconscientes. Ah, o poder da palavra (eu que o diga, aspirante a jornalista e escritora que sou).  É incrivelmente prazeroso seduzir por palavras. Divertido e encantador. Uma arte de mão dupla que induz a um único propósito.
Para apreciadores do sentido duplo como eu, uma obra do incrível Fabrício Carpinejar



A sensualidade é a infância da vida adulta. Ou alguém ainda duvida que sexo é brincadeira?

Uma palavra certa e a vontade não larga mais o pensamento. Quando a namorada sugere que é lasciva, eu não me contenho, junto imediatamente as pernas e fecho o tórax. Lasciva é uma palavra muito rápida, entra direto no sangue. Derrubo minhas defesas também diante de “assanhada” e “safada”. Um amigo não pode escutar lúbrica que abandona sua carreira.

A audição se desespera com a realidade paralela dos vocábulos. Sou da turma do sexo falado. Não me permito pecar quieto. Saio para pescar na conversa.

Gemer em silêncio somente na masturbação, tampouco partilho da crença da música ao fundo. Reivindico a gritaria, as frases doidas, o acinte animal. O ritmo vem unicamente da respiração e da falta dela.

É um efeito colateral da minha geração. O carro foi o primeiro quarto, o sofá foi o primeiro hotel. Não encontrava tanto conforto para transar, necessitava arretar semanas e convencer a menina que valeria a pena, que só seria um pouquinho, que deixasse entrar. Aproveitava a saída dos pais para explorar a solidão lisa do seu corpo. Era um suspense, uma vertigem. Qualquer ruído na porta modificava o embalo da cintura. Procurava me manter perto das almofadas. Desde a adolescência, fui preparado para o flagrante. Cresci sob a pressão da maçaneta.

Sexo não acontecia com tranquilidade, despir dependia do pôquer da dicção. Falava algo bonito para retirar o sutiã dela, falava algo perigoso para arrancar a calça, amor eterno somente com a calcinha, e ainda existiam frequentes recuos de pudor. Muitas vezes, ela terminava mais vestida do que quando a gente começava. Nem sempre dava certo. Uma frase oportunista e indiferente puxava o freio de mão. Ela deveria entender que eu amava, que não me aproveitava de sua ingenuidade, que permaneceríamos juntos. Sexo exigia convencimento, persuasão erótica, promessas de Lagoa Azul.

Brincar com o duplo sentido continua um jogo favorito. Enrijeço na disputa de insinuações. É dizer e não dizer, é despertar o lençol na toalha de mesa, é atiçar a curiosidade dos dentes com a língua, pesar a pálpebra para espiar o vão da voz.

Tenho uma elasticidade incomum para formar dimensões alternativas. Não me contento com nada direto, tipo uma mulher confessando que vai beber todo o chantilly do café. Isso é pornografia. Viajo além. Se ela comenta que procura um mouse retrátil, fico louco. Retrátil? Eu me ponho em movimento. Já quero ser retrátil.

O Aurélio é meu Kama Sutra.

Tempos corridos...

É, pra quem falou que atualizaria o blog toda semana, menti. Menti feio.
Sei que não justifica, mas estou trabalhando nos preparos para a comemoração dos 14 anos de Novo Cabrais e mais umas trocentas coisas por serem feitas. Tempo eu ainda tenho e muito (noites e madrugadas :P) 

Já tive milhões de ideias para posts e inclusive organizei "mentalmente" alguns textos (Temas como Censo, relacionamentos, sexo, música, eventos, tempo e tantos outros perambularam meu cérebro).
Tenho alguns outros por postar (que escrevi faz meses) mas acredito que para cada texto a um tempo certo (não me perguntem de onde tirei isso e nem como chego a esse tempo...)

O que não deixei de fazer durante esse tempo todo foi ler bons textos. Me indentifiquei com vários autores e descobri crônicas maravilhosas. Para não ser egoísta vou dividir com vocês nos próximos posts.
Vicie em Fabrício Carpinejar e Ailin Aleixo. Nos próximos posts obras dessas figuras que admiro.


sábado, 18 de setembro de 2010

E se não fosse racional...


















                                                               Imagem: http://www.imotion.com.br/imagens/
Mesmo me considerando anormal em alguns aspectos, diferente e fiasquenta de carterinha, ainda, sim sou da turma dos mortais racionais. Aliás, todos somos (até que provem o contrário). Eu, pessoa que utiliza do bom senso, controla os impulsos e já sabe prover o fogo sem que seja de raios ou pedras me peguei pensando o que seria da vida social se agíssemos impulsivamente.
E se falasse o que realmente penso? Eu até tento. Odeio meias palavras e indiretas, mas, indiscutivelmente o humano omite. E se saíssemos por ai transado no primeiro impulso sexual?  E se não segurássemos a raiva e bater fosse a primeira reação? E tudo reagiria na primeira vontade, no instinto, na gana, na sede, no desejo e no momento. Imaginar cenas típicas disto é primeiramente interessante, depois cômico e, sem sobra de dúvida, torna-se um CAOS.
Segurei o riso quando imaginei a cena no dia de hoje. Evento lotado, pessoas estressadas, entediadas, alguns mal comidos (não negam o mau humor e a cara de insatisfação), outros revoltados, políticos, jovens com os hormônios a flor da pele,... A minha fértil imaginação formou a cena e revi flashes do filme “Perfume” em que todos transam com todos e a rua é palco de uma orgia social. Sem falar nas pessoas respondendo à altura a arrogância dos outros, respeito algum nas filas e “sai da frente” ao invés de “com licença”. Foi hilário e profundamente estranho.
E comigo? Já pensou se eu reagisse aos insultos arrogantes, responde-se os gritos com gritos, topa-se sexo a cada par de pernas masculinas que me propõe. Agarra-se instintivamente os que me encantam, batesse a cada insulto insolente, me despi-se a cada sensação de calor excessivo, devorasse pratos como os devoro com os olhos. Realmente, é muito bom sermos racionais. Bom EU ser racional...
 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vendaval dentro de mim

Me derruba, me abala, mas me refaço.





















E de repente uma tempestade te atinge e abala tua vida. Tudo que você sentia e tinha fica suspenso no ar. Sabe o que eu queria? Uma casa bem resistente pra me abrigar. Mas o vento a desfez. E Eu? Preciso seguir adiante.
Agora eu vi coisas, que antes eu não enxergava. O vento aterrorizante que me deixou em noite mal dormida, me acordou em pesadelo, trouxe uma depressão em mim, abalou a forte estrutura.
Nos vizinhos, casas destelhadas, estradas interrompidas. Os amigos choram e desabafam em confissões sem fim. Eu mesma, preciso ser ouvida. Este vendaval levou mais que construções, atrapalhou mais que simples trânsito. Modificou minhas vontades, clareou minhas verdades e levou muitos à reflexão.
Poucas vezes falei sobre isso, mas eu vivo uma depressão alternativa, ou um tanto diferente. Ela me atinge de tempo em tempo, em intervalos cada vez maiores (pra minha felicidade). Ela aparece e abala tudo, muda tudo. Uma reflexão, um estado de espírito horrível e agonizante. Um aperto no peito, soluços na boca, peso na alma.
Eu me reviro na cama. Almoço se revira no estômago. Os sentimentos se embaralham e eu amo e odeio ao mesmo tempo. Antigamente, quando vivia esses dias (que não são a TPM) eu me trancava no quarto, socava a parede e chorava sem parar até adormecer e acordar no outro dia melhor. Porém, a dura realidade é não poder fazer isso e ter que encarar tudo e todos como se nada estivesse acontecendo.
Ainda não chorei, não tive tempo. Confesso que remôo lágrimas atrasadas em meus olhos. Pra minha sorte o dia está acabando, o sono chegando e amanhã a tempestade terá passado...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Indiferente frieza

Pobre menina esperta. Que de tão esperta se passou a perna. Jovem sorrateira julgava saber o que fazer, mas perdeu a razão... Hoje ela até entende seu coração, mas não bota fé nas suas palavras. Ela sabe que são da boca pra fora.
 Ela sabe bem o quer e ela sabe como ter. Ela pode ter. Mas nega a si mesmo. Teme seus próprios sonhos. Nega seu próprio desejo.
Sim, ela deveria se golpear. Fazer sangrar a própria pele. Esgotar-se em lágrimas. Mas, não, nem isso ela conseguiria.
Sentimentos não a atingem. Não, como ela queria. Palavras não a tocam. Ou talvez, não sejam as palavras certas. Ela é de uma sensibilidade extrema e ao mesmo tempo tão indiferente, tão sóbria, tão gelada...
Ela vê coisas tão surreais aos normais. É de uma percepção inimaginável e inatingível. E mesmo assim, desperdiça-as. Um dia essa garota vai despertar, sabia? Um dia ela não terá medo de todo seu potencial.  Um dia, e espero que este não tarde, ela Irá se mostrar. Nesse dia , ah nesse dia...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre sentimentos

Perambulando no meu mundo, depois de frases bobas ouvir, choros presenciar, declarações vazias e perguntas que a mim fizeram, relatei... 

Por que a sociedade insiste em nos colocar em quadrados, em padrões pré-selecionados, nos enquadrando em algo? Poxa, me nego a viver nessa utópica ideia de ser isso ou aquilo.  Não consigo moldar o meu sentir, não posso apresentá-lo numa forminha bonitinha e certa. Esperam respostas certas. Ok, em questões profissionais e de rotina sabemos resolver, qualquer que seja, mas como definir os sentimentos?
Os humanos me assustam, confesso. Dizem “Eu te amo” como quem diz “bom dia”. Impõe nomes e formas aquilo que, ilusoriamente, julga sentir. Pode parecer egoísmo, orgulho ou muito grado por liberdade, mas sentimento não se enquadra; não se limita. Só é real se for incondicional, indefinido, infinito.  Afinal, que amor é esse que cabe em palavrinhas fúteis e simbólicas como “namoro”, “noivado”, “casamento”? Como ser um sentimento intenso e puro se, se perde no tempo em meio a fases pré-estabelecidas, planejadas, estipuladas. O sentir é sentir, e sentir é agora, não se “pré-sente” pelo amanhã.
Perguntei para meu maior ídolo o porquê das pessoas “casarem”, por exemplo. “Para ter uma companhia”. Bando de humanos carentes, isso que parecemos. Medo de ficarmos sozinhos, medo de pernoitar só no inverno. Pra mim, tudo muito vago. Não me encanto em coisas do gênero. Não me agrada a ideia de viver algo apenas para preencher necessidades passageiras.
E alma gêmea? Não existe essa historinha de “é perfeito pra você”. Você pode dar certo com qualquer seja a outra metade - limão, laranja, morango. Para dar certo, mesmo que por instantes, o perfeito é o encaixe das partes. O que importa é o todo que dois formam e não o que cada um é separadamente.
 

Pense nisso caros mortais! 

...E parem de fazer drama que amor só machuca e faz sofrer. São vocês que estipulam ao invés de apenas sentir. Descomplique. A vida é rara!
 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ops, Eu cresci (e também sou humana,ok?)

Complicado falar neste momento. Sinto-me meio adolescente, meio juvenil, até infantil, talvez. Tenho mil coisas por fazer, mas nada consigo executar. Meu cérebro está mil. Certamente meu chefe(s) e professor (es) não me desculparão por isso. Meus amigos, talvez, me chamem atenção e os mais chegados espero que briguem, gritem e falem quando estiver de mais. É complicado crescer, sabia. Eu tenho 19 anos, apenas 19 anos, mas, é mais fácil ouvir “Você já tem 19 anos!”.





















Desolada, sozinha, madrugando. Aqui eu permaneço perambulando pelos meus pensamentos. Incrédula, rebelde e confusa. Ninguém entenderia se eu me explicasse, nem eu possuo minhas respostas. Sorrindo, berrando ou cantando. Sempre levei a vida do meu jeito e sou orgulhosa do que me tornei. Menina guerreira, menina faceira que nada abala, que nada detém. Meu mundo é imperfeitamente perfeito e não troco por nada. Mas é complicado, por vezes, ser eu. Sei que meu dia será corrido (e eternamente zelarei por dias assim). Mas como dar conta de dois cargos sozinha, duas funções de extrema importância, diga-se de passagem. E o conhecimento? Não apenas as disciplinas da faculdade, mas minhas leituras, minhas visitas a biblioteca, meu constante aprendizado. E os amigos? E minha vida social? Lances, rolos a vida sexual? E meus amados pais? Ando refletindo sobre tudo e nada ao mesmo tempo. As pessoas tem me cansado, a vida tem me desgastado. Sorte, que me renovo como o vento e me adapto em relances.
Sei que meu tempo e curto (não estou falando de morte e sim do dia de hoje mesmo), mas tinha que desabafar.  Eu preciso GRITAR, sabia? Preciso disser que me cansei, que não aguento mais essa utopia toda e tenho vontade de bater em muitas pessoas. Não, eu não estou com TPM, eu só estou com raiva, indignada (nem sei com o que, sinceramente). Mas eu sou humana. Não sou de ferro. Eu também faço confusão e meto-me em cada problemão. Deixe-me em paz por hoje ou me abracem, simplesmente. E seu chorar? Demonstraria fraqueza? Sinceramente, lagrimas me fortalecem, mas só as desperto por extrema urgência. 
...Agora tenho que correr, releases, textos, leituras, andanças, reunião, talvez possíveis brigas, um xingão bem dado em algumas pessoas e por ventura boas risadas e dose extra de aprendizado. Ops, o tempo passou... Na minha vida e no relógio aqui de casa também. Antes que me atrase para o hoje, vou-me.

domingo, 8 de agosto de 2010

Balada Flash Back

Anos 60, 70, 80 e 90. Eu, que nasci nesta ultima década citada, senti um pouquinho do gosto e estilo desses anos maravilhosos. Estilo, músicas (principalmente a música) me fascinam. Curtir tudo isso, com os amigos e colegas de trabalho, com "quitutes" da época e regado a cerveja é mara. O que me chamou atenção foi alguns comentários que ouvi após o convite para participar da festa, como "eu não gosto de música velha". Poxa, música velha? Lamentável, que alguns jovens pensem assim. Como respondeu um amigo meu "Música boa não envelhece". E, afinal, não tem como não gostar de Beatles, Michel Jacson, Legião, Barão Vermelho, Los Hermanos, Elvis Presley... e das clássicas: Biquini de Bolinha Amarelinha, Thriller, Macarena...
pena que o pessoal ficou meio inseguro nos figurinos (inclusive eu que estava meio de colegial, patricinha de bervely - algo do tipo),mas teremos outras oportunidades de melhorar



Quem curtiu a nossa festinha aprovou
E que venham as próximas ;)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Novas possibilidades

Está semana iniciei treinamento para trabalhar no censo 2010. Mesmo com todos que me cercam falando: "Você já possue mil atividades menina"; "Não dará conta", eu não resisti a possibilidade de aprendizado e de um salário extra. 
Primeiro concurso público da minha vida e atingi o segundo lugar (fiquei orgulhosa de mim mesma,confesso). Agora é hora de treinamento. Estou adorando. Tem sido divertido e um tanto diferente da minha rotina comum. São vídeos, dinâmicas, leituras, debates. Deixei a imprensa, a faculdade e os cursos de lado. No treinamento tudo tem sido mais leve. Aprendi bastante sobre o Brasil e finalmente aprendi o que é o tal do Logradouro (espaço público como praças, ruas, avenidas).
Outro ponto bastante interessante, foi descobrir que os moradores de rua não são recenseados. Então, teoricamente, eles não pertecem ao Brasil? Eles não são cidadãos?
Com muitas curiosidades na mente e uma imensa vontade de aprender, o treinamento para recenseadores, tem me feito muito bem. A turma, por sinal, é divertida e as supervisoras são amigas minhas (me sinto em casa :P)
O treinamento termina na sexta e a prova, que determinará quem realmente "vai a campo", acontece no sábado. Espero ser classificada. Aprenderei muito e, sinceramente, o salário, pelo tempo trabalhado, é razoavelmente bom.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Instinto

Mate minha vontade. Sugue os meus princípios. Esqueça do meu amanhã.  Trate de mim hoje. Cuide dos meus desejos. Traga minha realidade. Tire-me do sonho. Destrua minha moral. Acabe com meus planos. Realize-me. Envolva-me hoje. Sequestre-me do tempo. Entenda-me agora.
Poupe-me dos seus preceitos. Não quero seus conceitos. To nem ai pra suas verdades. To nem ai para as minhas verdades. Eu quero é o momento. Quero o sacramento. O sacrifício. O extremo. O intenso. O pra sempre no agora. E quero agora. AGORA.
Sacie-me. Deixe-me embriagada. Deixe-me extasiada. Eu quero o meu tempo. Meu tempo bom. Só meu e no ímpeto instante. Acredite nada mais importa amanhã. Depois eu me preocupo. O abalo é para os fracos. A vida é para os ousados. Eu quero do meu jeito. E quero agora, repito. Deixe meus pecados. Revele-os mais ainda. Me intrigue. Me instigue. Me revele. Me descubra. Me cubra. Me solte. Me libere.
Destino meu. Faça-me flutuar por entre noites e abismos. Me consuma no tempo agora. E a ti, já não mais pretenso. Sou do momento. Fúria, das minhas vontades. Castelo dos meus desejos. Revolta do tempo passado. Covardia dos dias perdidos. Coragem dos dias vividos.
Me permita, contagiarei. Me afague, contemplarei. Me liberte e te dominarei.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Aventuras de estagiária

Parar em velório por acaso. Ser assediada por político. Ficar plantada dentro de um carro, em estrada de chão. Namorar sem saber. Receber indiretas e “encaradas” de servidores terceirizados.  Atolar em trechos de lama por uma boa fotografia. Para alguns, isto parece cena de filme, para outros atividades que já ocorreram, para aqueles que me conhecem “aventuras de Vivi”.  Imagine, porém, todas essas atividades em uma única tarde. Imaginou? Então acrescente muitas responsabilidades, uma cidadezinha do interior e uma pitada de comédia.  A estagiária aqui viveu tudo isso na tarde de hoje.
 
O expediente tinha a pouco começado e todos voltavam do almoço. Eu e meus dois queridos colegas nos organizávamos para as atividades que estariam por vir. Nesta tarde eu deveria sair para acompanhar o andamento nas obras do município, junto do prefeito e do vice. Com mais de uma hora de atraso e sem poder levar meu colega comigo (que, segundo os boatos dos moradores do grande Novo Cabrais, é meu namorado) eu já previ como seria aquela tarde. Logo no carro, prefeito e vice, me importunaram com os insistentes comentários do meu namoro e riam sem parar das minhas respostas (confesso que foi engraçado mesmo).
 
Em nossa primeira parada, na construção de uma quadra coberta, os funcionários me assistem com olhares curiosos e, após a foto que produzi, comentam algo a meu respeito que não consegui ouvir claramente. Apenas recordo do prefeito respondendo: “Não olhem muito, ela é comprometida”. Eu ri da situação. A segunda parada foi por necessidade, na casa do prefeito para ele localizar algo (não lembro o nome do que ele precisava) e por “incrível” permanecemos ali por mais de 30 minutos devido a um eleitor tagarela. A caminho do próximo ponto, após ligação feita para meus chefes, fui informada que iríamos a um velório de conhecidos deles. Mudança de planos e eu, de carona, “adorei” perder mais de uma hora da tarde dentro de um carro, esperando meus “queridos” chefes se despedirem do defunto, como eles disseram (depois descobri de quem se tratava).
 
Entediada e após quase esgotar a minha lista de contatos “Vip” em ligações para passar o tempo, seguimos em direção a outra localidade do interior. Pra minha surpresa era a localidade que eu moro (Cortado, pra quem não sabe) e isso não estava nos meus planos. O objetivo era fiscalização de serviços, assuntos do prefeito, entre outras paradas para solucionar, conversar ou comentar coisas com alguém. Já eram quase quatro horas da tarde e, diga-se de passagem, eu tinha apenas uma das fotos que precisava (até pensei em tirar uma do velório, pra registrar presença :P).
 
Lá pela (já não sei o número da parada) estacionamos no posto de gasolina local e enquanto prefeito e vice conversavam com alguns cidadãos (depois descobri que se tratavam de um vereador de outro município e alguns “puxa-sacos” dele) eu aproveitei para conversar com duas amigas que trabalhavam por lá. Como sempre dei boas risadas. Ao ver que meus chefes se aproximaram do carro, me dirigi até lá e fui “surpreendida” após estender a mão para cumprimentar um dos caras, que me puxou e passou dos “três beijinhos” e me abraçou e continuou falando abraçado...Folgadooo que só ele, descobri que se tratava do tal vereador, cabo eleitoral de um deputado, chato e feio, pra ressaltar. Além de mim ele tentou a mesma “aproximação” com uma das minhas amigas.
 
Quase final de expediente, já em outra localidade, quase cai e, atolei na lama para conseguir uma foto interessante para minha reportagem e para posterior fiscalização da obra – uma ponte. Os operários, terceirizados, de outra cidade, me engoliram com os olhos como se não vissem mulher alguma a mais de meses. Pra ridicularizar ainda mais a cena o vice-prefeito brinca: “Vivi não vai cair aí de cima. Dai os meninos terão que te ajuntar”, imediatamente, percebi olhares maldosos com a expressão “pode cair” e sussurros entre os dois mais próximos. Depois, prefeito comentou comigo que eles não eram dali e dormiam em uma escola abandonada ali por perto. Pelos olhares de “seca” deles fiquei imaginando o que seria naquela noite, das pobres vaquinhas que pastavam ali por perto.
 
Pra encerrar a jornada, em cima do laço, ainda fotografei outra obra, mais próxima do local de trabalho. Nesta um dos funcionários saiu com a frase “eu tenho até medo dessa câmera” e outro menino que não disfarçava os olhares, respondeu “Ainda bem que é da câmera”. Novamente, meninos/homens (feios e com cara de mongos por sinal). Após essa foto, prefeito concluiu que eu não poderia sair sem “guarda-costas” nessa época de tarados, quer dizer terceirizados para as obras do município. Retornei para meu local de trabalho, que já tinha alguns muitos recados, e todos já riam por algum motivo (de mim). 
Fotos tiradas, risadas dadas, defunto velado, compromissos e recados dados. 
Mais uma vez o dia foi salvo pela comédia dos meus dias.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Monologo de EU

Quem? Eu?












Já tentei me descrever. Já tentei saber quem sou. Por muito tempo me perguntei “De onde eu vim?” “Para onde vou?”. Seria impossível, ou não, eu chegar a um consenso que me definisse me resumisse e eu chegasse a Me descobrir e assim compreender o mundo? Já diziam os grandes filósofos, mas vale a pergunta do que a resposta e, se a vida é uma busca contínua de perguntas sem respostas, comprovo que sou uma incógnita.

 Se penso, logo existo. Se existo é porque sinto então aquilo que sou não se defini mais se sente, sem explicação e nem tão simples assim. Mas, se o impossível é uma questão de pensamento, eu me desafio e me arrisco a dizer quem sou, pois palavras não me limitam mas são reflexo do pensamento, exprimem sentimento e onde existe o sentimento EU AQUI ESTOU.
 
Apresento, a quem quiser conhecer, 

à jovem que vos fala:
 

Sempre quis poder voar. Confesso ter medo de altura, mas meus medos nunca me impediram de realizar algo e, aliás, eu sonho tão alto. Nunca me contentei com pequenos sonhos e muito menos em ver e ter o que todo mundo enxerga e já possui. Sempre quis ser diferente, optei por caminhos nunca percorridos e vivo a experimentar o novo, o desconhecido, a estranheza. Chocolate com pimenta, sorvete de menta. O diferente, o oposto, o doce com salgado, o silêncio com o ruído ensurdecedor (nem que seja o da minha própria consciência). Não gosto de negativismo e pessoas com muito pé no chão. Quem não crê, não sonha e quem não sonha NÃO VIVE. Tudo é possível se você acreditar em si mesmo e, se auto-conhecer o suficiente para saber o que realmente quer e como por em prática, aprendi isso quando ainda era criança (se é que já deixei de ser). 
 
Com os meus amigos, eu adoto o estilo Pink e Cérebro “O que faremos essa noite? Dominar o mundo” e eles bem sabem do que eu estou falando, nunca fizemos por desmerecer. O mundo é nosso enquanto formos espertos o suficiente para sabermos disso.
Para os meus pais, eu dedico a minha vida, tudo que eu sou, tudo que me tornei. São a razão de quase tudo e o meu maior orgulho. As pessoas mais incríveis do mundo.
 

Vício? Eu tenho muitos. Chocolate. Energético. Chocolate. Buffy:a caça vampiros. Chocolate. Ficar correndo e saltitando para ter a sensação de vôo. Chocolate. Ficar falando besteira para ver os outros sorrirem. E, é claro, chocolate. (PS: Além de outros que acrescento a cada dia, ou somem e reaparecem num passe de mágica).
 

Do amor eu nada espero. Nele eu apenas vivo. Eu nunca irei de compreendê-lo, mas respeito-o e sinto-o como se fosse meus últimos segundos de respiração. Amor pela vida, principalmente, e por tudo que nela encontro. Amor por mim, pelos demais. Amor de diversas formas, tamanhos e manifestações. Amor que me faz sonhar, acordar, repousar e saltitar. Sentir prazer, ofegar, se embriagar, enlouquecer. Mas sempre um amor sincero, puro e brincalhão, como o do coração de uma criança.
 

Sou apaixonada por desafios. E felizmente, ou não, não aprendi a desistir. Sofro muito por compaixão e choro em ver cenas cruéis. Sinto dó, pena, raiva e medo. Tenho vontade de mudar o mundo. E, acredite, eu ainda vou montar uma revolução.
Sinceridade acima de tudo. Não sei mentir, não sei iludir, muito menos enganar. Pra mim não basta viver é preciso contracenar com o texto certo, viver o próprio personagem.
 

Já me denominaram louca, distraída e até retardada. Metida, irresponsável e exagerada, também. Já tive tempos de Emo, Paty, revoltada, hippie e até incrédula. Quando mais eu cresço, mais percebo que sou tudo isso e ao mesmo tempo nada disso. Sou a evolução do meu passado e a esperança do meu futuro no reflexo de alguém do tempo presente.
 

Sei que sou metamorfose, inconstante, desalinhada. Desajeitada, atrapalhada. Não creio mudar a ponto de assim deixar de ser e nem quero, sinceramente. Sei que vejo longe e enxergo coisas que os outros não vêem. Sou única e exclusiva e ao mesmo tempo apenas uma garota. Não uma garota normal, porque normalidade lembra monotonia que lembra tédio que dispenso dos meus dias, mas uma peça comum, que, nem sempre se encaixa no quebra-cabeça. Alguém que mais do que respirar, falar e existir: Vive!
Prazer. Viviane Moura.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Eu amo brindes e amostras grátis...

Eu também quero ganhar um brinde grátis, então aí está o link para o site da empresa BrindeLeve - Brindes em Neoprene

Os cases pra Note são muito fofos, portando vale a pena tentar!

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Movimento o mundo...

Pelo menos o meu mundo!
Feliz pelo resultado positivo que o Dia do Desafio causou "no meu mundo" estou produzindo uma fotonovela sobre a data, na qual fui organizadora na minha cidade (Novo Cabrais, pra quem não sabe). Não sei se foi legal, mas para quem participou por aqui tem que admitir que, foi no mínimo, interessante. 

Aguardem e deêm boas risadas dos flagras fotográficos que fiz da galera e do resultado com a produção da "historinha" que estou confabulando por aqui... 

Energia positiva

É incrível! Quanto mais eu cresço mais amo a vida, o mundo, as pessoas. Por mais raiva que eu sinta, por mais brigas que eu compre eu não consigo odiar ninguém.  Eu realmente acredito num mundo diferente e sei que FAÇO A DIFERENÇA. E, para mim, não existem pessoas boas ou más, o que existe são sentimentos, circunstâncias, aprendizado. Não há como definir, não há como julgar é tudo uma questão de olhar. Não consigo fazer mal a ninguém, o máximo que faço e ignorar atos ruins à mim e nos olhos da maioria dos que me “irritam” eu vejo sentimento - seja ele de admiração, carinho ou até inveja – acredito que a inveja é admiração disfarçada, afinal, ninguém inveja o ruim. Sei que pareço louca e com ideias aparentemente anormais, mas... Mas seja pra quem for, seja onde eu estiver: energia positiva é o que quero transmitir.

Com toda essa “vibe” que me toma hoje e em 99% dos meus dias –afinal eu sou humana e também perco a linha, eu posto em seguida uma música que completa as ideias que tento transmitir.

Não consigo odiar ninguém
Para ouvir

Não quero seduzir teu coração turista
não quero te vender o meu ponto de vista
eu tive um sonho e há muito não sonhava
lembranças do futuro que a gente imaginava
nem sempre foi assim, outro mundo é possível
pode até ser o fim mas será que é inevitável?

não vá dizer que eu estou ficando louco
só por que não consigo odiar ninguém
do goleiro ao centroavante
do juiz ao presidente
eu não consigo odiar ninguém

o tempo parou feito fotografia
amarelou tudo que não se movia
o tempo passou, claro que passaria
como passam as vontades que voltam no outro dia

não vá dizer que eu estou ficando louco
só por que não consigo odiar ninguém
do goleiro ao centroavante
do juiz ao presidente
eu não consigo odiar ninguém

eu tive um sonho, o mesmo do outro dia
lembranças do futuro que a gente merecia

não vá dizer que eu estou ficando louco
só por que não consigo odiar ninguém
do zagueiro ao centroavante
do juiz ao presidente

eu não consigo odiar ninguém 


Engenheiros do Hawaii 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E no meio do caminho tinha uma pedra...e eu deixe ela lá e segui saltitante

Vai por mim, fique longe de pessoas chatas, elas não te acrescentam em nada. E pessoa chata que falo, não é aquele professor que fica te cobrando trabalhos, teus pais cobrando responsabilidades ou o amigo que não topou ir pra balada naquela final de semana. Chatos são todos aqueles que atrapalham o sorriso, que servem de obstáculos em sua jornada apenas por orgulho, ambição ou simples vontade de atrapalhar. Afff... Essas pedras no caminho. E são tantas no meu. De longe elas parecem tão lindas, brilhantes (amigos, como se fosse uma ajuda), mas, basta se aproximar pra ver que não passam de simples pedras – chatas, pesadas, mesquinhas e provavelmente interesseiras. Se conheces pessoas assim, se afaste delas!
Quanto mais você subir, mais caminhar, mas irá encontrar. Elas estão lá, te esperando, aguardando teu próximo deslize ou erro qualquer pra te “apedrejar em praça pública”(isso é mais fácil quando se trabalha em setor público :P)  ou simplesmente tentar ofuscar o teu brilho. Pois acredite, a maioria delas sabe o quão importante você é para algo ou alguém e o quão bem faz um sorriso teu. No começo dá raiva. E muita. Mas a raiva atrapalha teu rendimento, causa baixo astral e se contínua poderá causar algumas rugas e cabelos brancos. Pensando nisso, aprendi a controlá-la e, em pouco mais de alguns minutos, ela se perde. E, venhamos e convenhamos, eu sou bem melhor de bem com a vida e você também, nós todos. Alegre, contente, saltitante. Uma menina leal, divertida e com os olhos brilhantes de uma sonhadora. No que me acrescenta um blábláblá infinito desses pedregulhos miseráveis?! Não dê papo pra elas ou elas vão te atormentar a te tornar mais fraco e usarão tudo que você falar contra você. É, realmente, você fica posto como em um tribunal e ainda tem o ato de “apedrejar” (lembra?).
Um julgamento. Mas quem está sendo julgado mesmo? Quem cometeu um crime ou alguma atrocidade? Se você não fez nada de errado e está normalmente bem, IGNORE, CORRA, FUJA de pessoas assim (essas pedras, saca?). Quem são elas pra te julgar? E, se você não fez nada demais, corre o risco de ficar se perguntando “Será que errei?”, “O que foi que fiz?” e perder tempo em uma reflexão em vã. FUJA. SAIA IMEDIATAMENTE, não dê espaço para elas entrarem em sua vida. É um peso desnecessário.
Tempo em vão, palavras soltas e supérfluas, pedras que parecem jóias, mas você bem sabe que são apenas pedrinhas. Ah, falando em pedrinhas... Lembre que elas são apenas isso, mas se você der “corda” elas vão crescer, crescer e se tornar um “pedrãooo” e nenhum de um nós precisa desses problemas gigantes rolando por ai, né? Deixem-nas no cantinho delas, elas vão se sentir tão insignificantes que nem serão notadas, podem até desaparecer. E nos mais, tem tanta coisa pra ser feita, tanto do belo do mundo pra se apreciado e de outros problemas para serem resolvidos, não vamos perder tempo com essas coisinhas feias. E para os chatos de plantão que me apreciam irritada e adoooram tentar me reduzir e invejar a felicidade alheia: Fiquem beeem longe de mim, pois não tenho tempo pra vocês... Ser feliz já me consome muito;)

Este texto foi escrito em 18 de maio, em momentos de raiva pelas coisas que estavam acontecendo comigo. Exatamente hoje eu comprovei que tinha razão e deixei as "pedrinhas" a ver navios.

sábado, 22 de maio de 2010

Nas curvas da vida eu levei o primeiro tombo...



Há poucos meses com minha tão sonhada habilitação (provisória ainda) e eu levei meu primeiro tombo de moto. Aquela maldita curva antes da casa da Sabrina e aquela pedrona gigante e o peso extra da minha mãe na garupa me levaram pro chão. O peso da moto sobre meu braço e perna direita, que agora doem, me deixou em leeeve estado de choque e por alguns instantes com a visão embaralhada. Cômico, que eu só conseguia pensar se havia acontecido algo com a Câmera (nikon D3000 que a mãe carregava) ou na moto (que ganhei do papi a dois meses), apesar da dor monstruosa no meu ombro. 
Por mais medo que eu tivesse do meu primeiro tombo, foi bem mais suportável do que eu imaginava, em pouco mais de 10 minutos e com 2 copos de água gelada eu estava recuperada e continuei o programa planejado pra sábado (sair com as amigas em programa de índio). “Caindo e levantando” literalmente.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Antes tarde do que nunca...

Hoje faz 3 meses e dois dias que eu criei este blog...A empolgação era tanta que eu passei dois dias apenas para criar o layout e já estava separando os trabalhos para postar pelos menos um por semana. Mas as férias e depois as aulas e o trabalho e, é claro, o espírito procrastinador (ato de deixar tudo para depois) fizeram com que eu deixasse meu blog inativo todo esse tempo. E, acredite, a ideia de criar um blog surgiu no início do curso de jornalismo - faz 3 anos . Já tenho centenas de trabalhos aguardando sua postagem :P. Eu como boa procrastinadora que sou, aguardava uma data qualquer que me motivasse a dar o “primeiro passo”. Esse dia chegou \o/.
Claro que tem um motivo por eu ter deixado de adiar e resolver postar hoje. O primeiro foi que meu dia de trabalho foi um porre e as coisas que foram acontecendo ao longo do dia me deixaram muito irritada e sobrecarregada. Mesmo assim as palavras de amizade e de segurança que ouvi de algumas pessoas (sem contar alguns elogios que levantaram meu ego) me deixaram super confiante. E o segundo e mais importante motivo e que ainda ressalta o primeiro é a grande conquista para os jornalistas: A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul derrubou hoje o veto da governadora Yeda Crusius ao projeto de lei 236/2009 que determina a obrigatoriedade do diploma em Jornalismo para o exercício da profissão no serviço público estadual. Fiquei muito feliz por todos nós estudantes de jornalismo (e aqueles já formados) que suamos muito pra fazer um trabalho bem feito e mesmo com a queda do diploma continuamos. Mesmo sabendo das dificuldades que o profissional desta área encontra, do preconceito em relação às outras profissões e, na maioria dos casos, o baixo salário sou apaixonada por jornalismo e não troco por nada.
Essa conquista, neste exato momento, terá efeito ainda mais significativo sobre minha vida, afinal eu trabalho no setor público, como estagiária. Ou seja, se eu ganhar um “colega” na assessoria de imprensa do meu município será um JORNALISTA e não um personagem qualquer escolhido como CC (cargo de confiança). Mesmo assim, acho essa hipótese inviável por que o valor do salário de um assessor de imprensa no setor público é razoavelmente bom e o município está cortando custos. Ou seja, ou eu dividirei meu trabalho com alguém que realmente entende “da coisa” ou continuarei assumindo o setor sozinha, o que descarta a infeliz possibilidade (já analisada por chefes e colegas) de colocarem algum “chefinho” com práticas "antijornalisticas" pra me infernizar.
Contente e realizada eu dou as boas vindas a “Blogosfera”.

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