segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Indiferente frieza

Pobre menina esperta. Que de tão esperta se passou a perna. Jovem sorrateira julgava saber o que fazer, mas perdeu a razão... Hoje ela até entende seu coração, mas não bota fé nas suas palavras. Ela sabe que são da boca pra fora.
 Ela sabe bem o quer e ela sabe como ter. Ela pode ter. Mas nega a si mesmo. Teme seus próprios sonhos. Nega seu próprio desejo.
Sim, ela deveria se golpear. Fazer sangrar a própria pele. Esgotar-se em lágrimas. Mas, não, nem isso ela conseguiria.
Sentimentos não a atingem. Não, como ela queria. Palavras não a tocam. Ou talvez, não sejam as palavras certas. Ela é de uma sensibilidade extrema e ao mesmo tempo tão indiferente, tão sóbria, tão gelada...
Ela vê coisas tão surreais aos normais. É de uma percepção inimaginável e inatingível. E mesmo assim, desperdiça-as. Um dia essa garota vai despertar, sabia? Um dia ela não terá medo de todo seu potencial.  Um dia, e espero que este não tarde, ela Irá se mostrar. Nesse dia , ah nesse dia...

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