quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sou gostosa sim e você?


Não, não, esse não é um post para ficar me gabando e dizendo que quem fala mal mim é recalcada ou coisa do gênero, mas sim para falar que toda mulher tem o direito de sentir assim.  E dai se você é gorda, magra ou tem umas celulitezinhas - e quem não tem?

Acho a coisa mais incrível no mundo se olhar no espelho e se amar. Amar cada curvinha. Cada pontinho. Tudo bem que roupa, maquiagem e toda aquela produção que, nós mulheres soubemos fazer, dão uma forcinha, mas não existe nada mais autêntico que o corpo ao natural. Afinal, você pode se maquiar e vestir (linda e maravilhosa) como muitas mulheres, mas aquela manchinha que você tem, o nariz que você nem sempre gosta e aquela gordurinha chata que teima em sair, formam um conjunto só seu. Só você tem esse bumbum. Já aquela saia que você acha linda, qualquer uma pode ter.

Acho que toda mulher merece ter uma banho de autoestima todas as manhas e vestir a melhor roupa de autoconfiança e aquele salto maravilhoso de amor próprio. E merece – e deve – se cuidar para si mesmo, para seu próprio desenvolvimento.  Até a pele fica mais bonita, quando você sorri fácil e ri de se mesma e se ama tanto que até seu cabelo acorda mais bonito. E, opa, aquele cara que você a tanto tempo fica olhando de longe, começa a te reparar.

Aprendi que não existe nenhum problema com as formas e os tamanhos de cada um. O problema é tornar algo que seria divertido – como escolher a bolsa do dia e comprar sapatos – um martírio do padrão de beleza. Não está gostando disso ou daquilo, vai lá e muda, foca no treino da academia, modera a alimentação, mas faça com gosto, com prazer, faça já sabendo que você é amada independente de quantas curvas tem.

Descubra algo em você que te encanta e se apaixone por isso. Eu me apaixonei pelas covinhas nas costas – que, dizem, ser raro as pessoas que tem. É tão lindo de se ver em contraste com o resto do corpo. E você, gosta do que? Se olhe no espelho e aprenda, a mais bela pode ser você


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Buenos Aires: Cheguei, e agora o que eu faço?


Eu nunca viajei tão longe. Muito menos sozinha. Ok, eu confesso: EU ESTAVA APAVORADA. Não sabia o que fazer, para onde ir. Meu celular bloqueado. Minhas 3 bagagens (uma gigante, uma de mão e uma de costas) totalmente pesadas e piorando a minha, já péssima, coordenação motora. 

Eu já havia pedido informações com todas as pessoas que estavam no ônibus (eram 5 para ser mais exata, 6 com o motorista que eu também enchi o saco de perguntas). Por fim já tinha números de pessoal de lá no meu celular, contatos de facebook, alguns pesos na carteira e aquela curiosidade maldita que não me deixava calar a boca.

Mandei msn para os pais, dizendo que estava tudo bem, após quase 5 horas de atraso da minha chegada e todo aquele tempo sem celular. NÃO estava tudo bem. Eu estava com muito medo e pensava o tempo todo “relaxa Vivi, se tudo der errado, tu pega o ônibus e volta”. “Ok, vou voltar amanhã mesmo, vou ser assaltada, sequestrada, ficarei sem dinheiro (o cartão não passaria), as pessoas não gostariam de mim”, etc, etc. Essa minha mente fértil. Sempre me preparando para o pior. 


Keiko ;)
Desci do ônibus e seguia minuciosamente a senhora simpática que me ofereceu ajuda (eu nem sabia onde pôr as malas naquela roleta estranha) e combinei com a japonesa que estava no bus de irmos com o mesmo taxi (sim, ela não falava espanhol, muito menos português). Foi minha primeira amiga. Minha primeira parceira de aventura – ainda mais louca do que eu.

PS. *Era hilário ver nosso dialeto de sinais e porto-nhol/inglês ;P.


Cheguei no hostel, me apaixonei. Andei um pouco, me apaixonei (nem o taxista chato que me tratou mal atrapalhou). O primeiro chá gelado, me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Eu estava apaixonada por Buenos Aires. E, a essa altura, não tinha mais volta. 
Hostel *-*

Bom pessoal, hoje faz um mês que voltei e acho que você merecem esse post. Em breve tem mais. Hasta la  luego chicos ;)




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