quinta-feira, 25 de julho de 2013

Meu texto no Casal Sem Vergonha

Hoje é dia do escritor e me sinto orgulhosa de não ter deixado de lado a "bobagem de escrever". Digo assim, pois é assim que muitos se dirigiam a minha facilidade com as palavras, desde pequenininha. Eu dizia que escreveria filmes, novelas, livros... Criava todas as histórias em que queria me inserir. Isso me levou ao jornalismo. Escrever me deixou leve, tranquila e com uma facilidade tremenda de lidar com o problemas e prazeres da vida. 
No dia de hoje quero mostrar para vocês o meu texto que foi publicado em um dos meus blogs preferidos - e um dos maiores do Brasil, também, o Casal Sem Vergonha
Siiim, eu fiquei mega feliz e dando pulinhos.Vejam que fofo:
Faz mais de uma semana que o texto foi postado, mas eu não paro de babar e ler comentários, frases e posts falando dele. Achei  o máximo.
Para lerem ele, também clique aqui

Alias, esse blog é uma das minhas indicações de leitura. Vocês vão gostar.

Beijos e deixem fluir ;)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

E se eu fosse um personagem de seriado...

Sou viciada em séries e faz tempo que queria escrever sobre elas (sim, no plural,...), por que acompanho várias. Já que são muitas e resumos e descrições sobre, se vê muito por aí, resolvi fazer algo ao meu modo e que mostre um pouco como eu as vejo.
Todos nos preferimos esse ou aquele personagem e geralmente são aqueles que mais nos identificamos. Pensando nisso resolvi refletir sobre meus personagens preferidos e descobri que, de fato, eu sou muito parecida com eles. São eles:

Barney Stinson
HOW I MET YOUR MOTHER - Não poderia começar por outro. É meu personagem preferido de todos os tempos. E antes que me julguem, não é por que ele é mulherengo que me identifico com ele, mas por todo o resto. O próprio Harris (ator que interpreta o Barney) o descreve como quem “gosta de criar situações malucas e então sentar para assistir tudo acontecer”. Ele é confiante, oportunista, criativo e o palhaço da turma. Se mete onde não é chamado e sempre tem resposta. Para tudo ele arruma uma teoria que justifique os seus atos ou a razão para algum amigo agir daquela forma. Não recusa um desafio e, aliás, vive desafiando a si mesmo. Por mais que aparente um caráter duvidoso é capaz de qualquer coisa pela família ou os amigos e sempre quer companhia para suas aventuras loucas. Aliás, ele só valoriza DE VERDADE as pessoas que ama, o resto para ele é pura diversão (Bate aqui mano o/) É seguro no que faz, mas bastou descobrir que estava apaixonado pela Robin que ficou totalmente perdido e um completo bobo romântico. Ele foge de relacionamentos sérios e os vê como um monstro tedioso e chato, mas ele fará de tudo para mudar essa lógica com a pessoa certa. Qualquer semelhança...

Eric Northman
TRUE BLOOD – Eu ADORO o Lafayette e a Jessica , mas o que eu mais pareço (de personalidade, claro) é com o gostosão da série – interpretado por Alexander Skarsgard. Ele está longe de ser um exemplo a seguir, é um pouco arrogante, frio e autoconfiante demais, porém, é tranquilo, transmite calmaria e alegria de viver. É justo, ambicioso e capaz de matar por quem ele ama (e por estar com fome, também rs). Fica um pouco confuso quando colocam nele sentimentos mais profundos, mas continua firme e forte nos seus propósitos. Na guerra, não abandona seus companheiros e é ousado suficiente para tomar a linha de frente.
(Suspiro) Eric (Suspiro) (Vejam isso meninas: Eric sem camisa)


Xander
BUFFY, THE VAMPIRE SLARE – O atrapalhado dos Scoobies. Alexander “Xander” Harris (interpretado por  Nicholas Brendon ) é o melhor amigo da protagonista Buffy (que possui uma super força) e da Willow (que é nerd e se torna bruxa no decorrer da série). Ele tenta ser forte como a Buffy ou nerd como a Willow, mas na verdade ele é só o “bobo” da turma. Apesar de ser considerado o mais fraco da gangue, ele é corajoso e o único que apoio emocional para todos. Ele toma a frente numa briga pelos amigos, mesmo sabendo que vai apanhar muito.
Eu e Xander juntos começaríamos uma guerra civil... ( E quebraríamos muitas coisas... Pratos, prateleiras, nossos braços...)


Arya Stark
GAME OF THRONES – Metida e destemida. Geralmente é confundida com menino. (teve cortado o cabelo justamente para parecer um menino e não ser violentada durante a série) É curiosa, tem raciocínio rápido e ama os animais. Não segue seu papel de “mocinha” com costumes de uma nobre dama – aliás ela é contra esses estereótipos de “ter que fazer coisas de menina”. Ela é como meu pai me descreve, às vezes, “parece um molequinho”. A maioria de seus amigos são meninos. Ela é astuta, teimosa e persistente. É capaz de enfrentar duras realidades e não tem medo de pessoas mais poderosas e com o dobro do tamanho dela.
Eu adoraria chamar a Arya para alguma das minhas aventuras ou uma partida de videogame. Será que ela topa me ensinar a usar a espada?


Henry Mills
ONCE UPON A TIME – De vista ninguém dá nada pelo jovem Henry e seus 10 anos. Sorrateiro e com uma imaginação muito, mas muito fértil, Henry é capaz de perceber coisas que as outras pessoas não veem com tanta facilidade.  De temperamento forte, ele ignora com facilidade os conselhos dos adultos ao seu redor. De uma fé inabalável, é animado e atencioso.
Henry não se importa com a personalidade das pessoas que ama. Você pode ser a rainha má, mas se for legal comigo eu serei legal com você, ok? E, assim como ele eu acredito que toda pessoa, por pior que pareça, no fundo tem um bom coração.
Eu queria poder entrar na história também, Hunf...

Oliver Queen
ARROW – De todas as minhas séries preferidas, essa é a primeira que me considero semelhante ao protagonista  (se bem, eu também ADORO a Thea, irmã irreverente do Oliver). O arqueiro verde é um jovem que após sobreviver a um naufrágio em uma ilha, volta e quer concertar sua cidade. Antes do acidente ele era playboy mimado e agora volta como guerreiro anônimo. Nunca sofri nada traumatizador (segundo o word, inventei essa palavra, mas tudo bem) ou que mudasse tão drasticamente a minha índole mas o meu sonho maior sempre foi mudar o mundo. Com o dinheiro que o Oliver tem, eu também construiria uma casa de festa e na parte subterrânea um “quartel” de monitoramento e treinamento (minha cara né? *-*) para que eu pudesse combater o crime e a corrupção. Além do mais, por mais independente que tente ser, Olie, não vive sem os amigos e ajuda da sua fiel gangue – O Diggle e a Felicity.
Aguardem eu ser milionária... De repente até aprendo algo com flechas, também.
Ria Torres
LIE TO ME – De todos os colegas de trabalho da The Lightman Group (empresa que dá assistência para descobrir casos policiais bastante complicados, através de análises corporais e faciais), Ria é a única que já nasceu com o dom natural de descobrir se as pessoas estão mentindo. Tem facilidade em identificar o perfil de cada pessoa e em receber a informação que quer. Ela é observadora e não tem medo de mostrar o que sabe. Não nasci com nenhum dom espetacular, mas tenho facilidade em obter as informações que quero e costumo saber quando a história é inventada (geralmente é só fazer a pessoa repedir a história várias vezes e observar sua variável de comportamento, que já mata a charada #dicadaVivi)
Eu confesso que assisto a série e fico aplicando as técnicas na vida real. Já percebi expressões do tipo “ela quer bater nela” e “eu sei que você está afim, não adianta disfarçar”.


SUPERNATURAL – Nem Sam, nem Dean Winchester – com seus bumbuns perfeitos (tá, parei com a taradice), se eu fosse desta série, seria uma assombração. Acompanhe meu raciocínio: sou inconveniente, não sossego nunca e só uns caçadores desses para me deixar de boca aberta calar a boca por alguns instantes. Muito eu, não?
Ok meninos, venham me exorcizar...

Sam


TOTALLY SPIES – Até os 16 anos eu queria ser espiã, era fã do FBI e adorava tudo que remetia a investigação. Não é a toa que sou fã desta série em desenho animado. Das três fofas espiãs que marcaram o começo da minha adolescência, eu prefiro a Sam. Ela é a mais intelectual, adora ler, visitar museus e descobrir o lado cultural de tudo. Ele é nerd e mesmo assim adora umas comprinhas, salão, sair com as amigas e um belo par de botas. Às vezes é um pouco mandona e teimosa.
Jeeeerry, olha eu aqui...




Chapolin
CHAPOLIN COLORADO – O típico herói em apuros. Não haveria como ser semelhante a outro, nesta série que marcou a minha infância. O meu herói de anteninhas mirabolantes é assim, atrapalhado e sempre acaba gerando ainda mais confusão. Eu sempre quis salvar o mundo, mas me enrolava até com os cadarços dos tênis. Tenho péssima coordenação motora e mesmo com as minhas ótimas intenções, eu sempre acabo no “foi sem querer, querendo”.
Ah, eu tinha uma camisetinha do Chapolin e agora dei uma para meu afiliado. Só falta a marretinha...
Esse todo mundo conhece, não precisa link



Nhonho


CHAVES – Ah, esse é óbvio. O Nhonho come o tempo inteiro e isso já diz tudo.


Escrevi tanto que até bateu uma fome...




Características em comum e bizarrices a parte, fechei (na verdade faltaram vários, mas faço um texto 2 outro dia) o elenco que “entretém” os meus dias e dizem muito sobre mim. E você, que personagens seria?

Beijo gordo e atrapalhado

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sou gostosa sim e você?


Não, não, esse não é um post para ficar me gabando e dizendo que quem fala mal mim é recalcada ou coisa do gênero, mas sim para falar que toda mulher tem o direito de sentir assim.  E dai se você é gorda, magra ou tem umas celulitezinhas - e quem não tem?

Acho a coisa mais incrível no mundo se olhar no espelho e se amar. Amar cada curvinha. Cada pontinho. Tudo bem que roupa, maquiagem e toda aquela produção que, nós mulheres soubemos fazer, dão uma forcinha, mas não existe nada mais autêntico que o corpo ao natural. Afinal, você pode se maquiar e vestir (linda e maravilhosa) como muitas mulheres, mas aquela manchinha que você tem, o nariz que você nem sempre gosta e aquela gordurinha chata que teima em sair, formam um conjunto só seu. Só você tem esse bumbum. Já aquela saia que você acha linda, qualquer uma pode ter.

Acho que toda mulher merece ter uma banho de autoestima todas as manhas e vestir a melhor roupa de autoconfiança e aquele salto maravilhoso de amor próprio. E merece – e deve – se cuidar para si mesmo, para seu próprio desenvolvimento.  Até a pele fica mais bonita, quando você sorri fácil e ri de se mesma e se ama tanto que até seu cabelo acorda mais bonito. E, opa, aquele cara que você a tanto tempo fica olhando de longe, começa a te reparar.

Aprendi que não existe nenhum problema com as formas e os tamanhos de cada um. O problema é tornar algo que seria divertido – como escolher a bolsa do dia e comprar sapatos – um martírio do padrão de beleza. Não está gostando disso ou daquilo, vai lá e muda, foca no treino da academia, modera a alimentação, mas faça com gosto, com prazer, faça já sabendo que você é amada independente de quantas curvas tem.

Descubra algo em você que te encanta e se apaixone por isso. Eu me apaixonei pelas covinhas nas costas – que, dizem, ser raro as pessoas que tem. É tão lindo de se ver em contraste com o resto do corpo. E você, gosta do que? Se olhe no espelho e aprenda, a mais bela pode ser você


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Buenos Aires: Cheguei, e agora o que eu faço?


Eu nunca viajei tão longe. Muito menos sozinha. Ok, eu confesso: EU ESTAVA APAVORADA. Não sabia o que fazer, para onde ir. Meu celular bloqueado. Minhas 3 bagagens (uma gigante, uma de mão e uma de costas) totalmente pesadas e piorando a minha, já péssima, coordenação motora. 

Eu já havia pedido informações com todas as pessoas que estavam no ônibus (eram 5 para ser mais exata, 6 com o motorista que eu também enchi o saco de perguntas). Por fim já tinha números de pessoal de lá no meu celular, contatos de facebook, alguns pesos na carteira e aquela curiosidade maldita que não me deixava calar a boca.

Mandei msn para os pais, dizendo que estava tudo bem, após quase 5 horas de atraso da minha chegada e todo aquele tempo sem celular. NÃO estava tudo bem. Eu estava com muito medo e pensava o tempo todo “relaxa Vivi, se tudo der errado, tu pega o ônibus e volta”. “Ok, vou voltar amanhã mesmo, vou ser assaltada, sequestrada, ficarei sem dinheiro (o cartão não passaria), as pessoas não gostariam de mim”, etc, etc. Essa minha mente fértil. Sempre me preparando para o pior. 


Keiko ;)
Desci do ônibus e seguia minuciosamente a senhora simpática que me ofereceu ajuda (eu nem sabia onde pôr as malas naquela roleta estranha) e combinei com a japonesa que estava no bus de irmos com o mesmo taxi (sim, ela não falava espanhol, muito menos português). Foi minha primeira amiga. Minha primeira parceira de aventura – ainda mais louca do que eu.

PS. *Era hilário ver nosso dialeto de sinais e porto-nhol/inglês ;P.


Cheguei no hostel, me apaixonei. Andei um pouco, me apaixonei (nem o taxista chato que me tratou mal atrapalhou). O primeiro chá gelado, me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Eu estava apaixonada por Buenos Aires. E, a essa altura, não tinha mais volta. 
Hostel *-*

Bom pessoal, hoje faz um mês que voltei e acho que você merecem esse post. Em breve tem mais. Hasta la  luego chicos ;)




sábado, 26 de janeiro de 2013

Eu queria uma nova aventura...



Sempre quis viajar para outro país. A princípio, a primeira viagem seria para algum país Europeu. O custo alto, a falta de tempo (sim, já que o mais caro é a passagem área, queria aproveitar para ficar mais tempo) e o fato da viagem vir de PAItrocinio, fizeram repensar. O destino então seria o Uruguai, mas precisamente, Montevidéu, já que é pertinho do RS. O preço altíssimo das diárias, comida, festas e afins me fez acrescentar Buenos Aires (um pouco mais longe, no país Hermano), a lista de destinos.

Faltando pouco mais um mês para meu aniversário, no impulso, reservo um hostel bacaninha que achei na internet. O valor, realmente, era bem mais em conta que alojamentos do Uruguai, valor que eu ainda deveria usar na passagem aérea. Um mês para a viagem e eu ainda não havia comprado a passagem. As passagens áreas lá no alto (com o perdão do trocadilho), os pacotes de viagens mais ainda e meus pais pressionando para que eu me decidisse logo. Cálculos feitos e refeitos, e decidi que iria de ônibus. Sim gente, de ônibus. Metade do valor da passagem aérea (que, diga-se de passagem, seria suficiente para pagar a minha diária no albergue). Logo, o valor da viagem que era para até R$ 2 mil, cai para menos de mil (eu faço milagres com dinheiro, quando eu quero ;P). Assim sendo, ao invés de uma semana podia estender minha permanência pela capital Argentina (no fim das contas 2 mil reais foi o gasto total da viagem, contando custos básicos, muitos livros, festas e presentinhos ;P).

Cartão visa internacional encaminhado. Hostel reservado. Ideias Mil. 1 semana antes da minha viagem e sem obter retorno da instituição bancária, descubro que eles simplesmente NÃO SABEM O QUE ACONTECEU COM MEU CARTÃO DE CRÉDITO. Perdeu-se no processo. Reviro mundos e fundos, vou novamente para cidade onde solicitei o cartão, falto o trabalho, adio a viagem. Os bonitos me enrolam meia hora para dizer que não sabem o que fazer. “desculpa moça, erramos, mas não temos como solucionar”. Cooomo assim? Me revoltei, falei poucas e boas e sai de lá querendo colocar fogo naquela porcaria (ok, exagerei para ser mais emocionante, sai querendo colocar um baita processo mesmo...).

Respirei fundo. 2 dias para a viagem. Passagem comprada no dia anterior. Iria viajar com o cartão do pai.  Alegria de pobre dura pouco. PERDI MINHA RG. E, sim, não é possível entrar na Argentina sem passaporte ou Identidade. A lei era clara e o meu choro exaustivo – durou a noite toda. Eu não iria mais. Meu sonho caiu por terra. Habilitação, certidão de nascimento... Nada, a alfandega não me deixaria passar. Vendo meu desespero meus pais estavam de cabelo em pé, estavam acostumados a me ver perder tudo, mas desta vez havia algo maior em jogo. Meu pai me levou para Santa Cruz de novo e eu estava disposta a colocar meu apartamento de pernas por ar até encontrar a dita cuja. Engoli o choro, nem soluçar não soluçava mais. Não estava lá, eu não iria mais. Desapontada e já me conformando, o telefone toca:

“Oi Cássio (meu chefe), é o pai da Vivi, o celular dela está sem bateria. Encontrou? Menos mal. E onde estava?”

Gargalhadas.
Mais gargalhadas.
Minha identidade estava dentro do meu armário, no trabalho, dentro de uma caixa de bombom. (não me perguntem como ela foi parar lá)

Resultado: o mundo deveria estar acabando, mas em 21 de dezembro de 2012, eu estava chegando em Buenos Aires para viver a melhor experiência de toda a minha vida. Totalmente sozinha, sem conhecer nada, nem ninguém. E, chegando lá,... Bom, essa já é outra história. 

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