quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Alguém a quem idolatrar


Não são cantores, nem artistas qualquer, nem bumbuns perfeitos com seus cérebros brilhantes. Quem me inspira é meu pai.

É muito querida essa minha família, sim ou claro?
E quem diria que aquela criatura fechada, tímida e extremamente “anti-criança” mudaria totalmente de vida por um pedacinho de gente, chorona e metida. Foram as armadilhas do destino (e da mente brilhante da minha mãe) que nos fez tão próximos. Era ele que escolhia minhas roupas, meus sapatos,... E tudo deveria ser rosa.

Foi ele que me fez gostar de voar, de tanto me jogar pelos ares em brincadeiras incansáveis.  Me ensinou a sonhar o mais alto que pudesse, repetindo orgulhoso “tu é minha filha”. Deixou-me ser metida e cara de pau, deixando claro que a minha opinião podia e devia ser diferente da dele. Era uma questão de personalidade. De pensar por si.
Ensinou-me a beber. Levou-me nas primeiras festas. Dava palpites quanto o menino que eu havia escolhido. Proporcionou-me as melhores viagens e as melhores brincadeiras em parques e pracinhas. Ou alguém dúvida da cena mais linda com meus pais, eu e minha irmã com as mãos cheias de ingressos brincando por ai, ou dividindo o peso para andar de gangorra? A mais velha com a mãe. A caçula com o pai.  
Nunca me proibiu de nada. Nunca escondi nada dele.

O mundo seria outro se os pais fossem como eles. Se os ídolos fossem como ele...

Quando completei 18 anos e vendo que eu havia crescido, qual foi o conselho inusitado e com milhões de significados que meu pai me deu:
“Pode fazer o que tu quiser. Eu confio em ti. Faça tudo que tu deseja. Só, por favor, use 3 camisinhas”. Eu ri. Mas eu nunca esqueci.




Hoje meu papito faz 45 aninhos e me sinto imensamente orgulhosa de fazer parte dessa história. Ele e minha mãe são minhas razões de ser. Meu empurrãozinho diário. Minha surpresa todo final de ano.
Aplausos (por que ele merece bem mais que parabéns) para o melhor pai do mundo!




terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sobre amizade entre meninos e meninas



Já andei de mãos dadas, dormi na mesma cama. Dividi o banco. O sorvete. A coca-cola.
Sei quem foi a última menina que “pegou”, o último cara que brigou e detalhes de todas as primeiras vezes, segundas, terceiras... Até a última ou as pretensões de “um dia”. Já presumo até, que aquela loira fenomenal que vimos no dia anterior foi escolhida para dedicar “uma” – até duas, na noite anterior.

Não tenho vergonha, nem frescura. Sinto-me um menino por completo (exceto na hora de ir ao banheiro e na hora da paquera – prefiro homens, mesmo).
Essa empatia com o sexo oposto vem desde o melhor amigo de infância – o pai. Ele acobertava minhas furadas, me ensinava sobre a vida, dividia o copo de cerveja e o colchão para madrugar olhando aquele filme de terror/ação. Mais tarde me ajudaria com os meninos. Hoje, além dele, conto com 5 melhores, dos melhores amigos que uma garota poderia ter. E mais uma meia dúzia que sei que posso contar quando precisar.
Eles não ligam para minha celulite e acham desnecessária meia-calça. Entendem tudo de música, carros, jogos. Me ouvem e me mandam calar a boca. Me deixam ser exatamente quem eu sou.

E quando eu vejo falar que não existe amizade entre homem e mulher, eu sinto pena desses pobres de espirito, que nunca vão sentir coisas como:
-Invadir um prédio em construção (lindo e altíssimo) e depois fugir da “polícia”;
-Ser ninja na arte de dormir em local proibido para o sexo oposto;
-Ensinar como se dá uma cantada de verdade (e demonstrá-la, muitas vezes);
-Rir do fora que o outro levou com a cantada furada;
-Zuar a tonguisse do amigo(a);
-Fingir que é namorado(a) só para espantar aquele espantalho bêbado que se encantou em você;
-Ouvir depois de horas de produção “tu ta ridícula (o)”
-Ou naquele momento de tédio total, receber sms do tipo “Hoje é dia do sexo, você já tocou uma hoje para comemorar?”

Não tem preço.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Criando teias de aranha

Dizem que o melhor da vida, se faz em off. E quem dúvida? Pois é. A minha vida anda bem tumultuada e bem com o meu jeitinho. Estou devendo posts de todos lados e p/vários leitores. Mas faculdade, trabalho, trabalhos extras, vida social, vida de dona de casa...Essas coisas, tem tomado todo meu tempo.
Tem sido bem mais fácil viver do que relatar.
Para quem quer saber o que ando aprontando, pode me acompanhar pelo face https://www.facebook.com/vivimouraoficial (o oficial é só uma ironia porque existem milhões de Vivi(s) Moura no facebook. Sacanagem não é mesmo? Lembro que quando questionei no Inss, me falaram que eu era a única Vi-vi-a-ne Ba-ta-i-oli de Mou-ra. Mas o nome todo é muito grande.)

Alias, as coisas estavam tão velhas por aqui, que até a descrição do meu perfil já me enjoava. Vou trocar tudo nesse final de semana, afinal, eu ainda era adolescente quando criei esse blog, tá na hora de dar uns ares mais adulto e com minhas novas manias, a ele. 

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