quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Oi pra ti, também



Há algum tempo, aconteceu algo que me deixou intrigada e relutei em não responder, mas acho que merece uma postagem. Sei que muitas pessoas já postaram indiretas dedicadas a minha pessoa, acho bacana (sério mesmo), mas não levo fé em que fala por burburinhos e não fala diretamente para mim.
(Sim, tem pessoas que postam a indireta, eu pergunto se é para mim e assumem, outras já me deixam recado “é p/ti”. Acho bacana isso. Mostra caráter. Foda-se se admira ou critica uma atitude minha. Só acho que se o assunto sou eu, eu tenho que estar na discussão não é mesmo? :P)

Bom, o caso é que quem me conhece sabe que sou metida para caralho, absurdamente atrapalhada e as vezes tão convencida de mim que chego ser insuportavelmente chata. Mas se existe algo que eu nunca fui (e pode me trazer uma corda se um dia eu for) é antipática. Eu falo pelos cotovelos, puxo papo com o zelador, com o guardinha, com o colega da classe do lado e até com aquela senhora que eu nunca vi que estava no meu lado na rodoviária. Eu gosto de me relacionar, de me comunicar e acima de tudo, de me sentir gentil e educada.

Pois bem, neste adorável e muito bem escrito texto (sério, eu até curti e comentei) fui chamada de mal-educada, esnobe, pobre de espirito, entre outras coisinhas mais que até serviriam para algumas pessoas que conheço, mas não, era para mim. E tudo por quê? Por que eu não me aproximei para dar um oi.

Questionei-me o dia inteiro, perguntando se havia a possibilidade de ter cruzado e não ter visto, ou não ter ouvido e respondido amavelmente. Devido à admiração que tenho por tal pessoa e minha cara de pau curiosidade fui diretamente a ela perguntar, de duas formas diferentes, ainda. Para meu total espanto, depois daquele belíssimo texto bem escrito devido ao meu “Oi” que não foi dado, não obtive resposta. Fui totalmente ignorada. E nem o Oi que eu havia dado na pergunta, foi respondido.

Não conversa comigo há anos e me julga com uma capa de superioridade? Claro que se tivesse visto teria puxado proza, contado as novidades, perguntado da vida. Mas eu não vi. E então eu pergunto, “mas você me viu, portanto, por que não fez exatamente o que cobrou de mim?”. Estou aguardando a minha resposta até hoje. Ah, antes que eu esqueça, Oi?

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