quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ser ou não ser solteira

Detalhe para não me meter em encrenca que eu não sou. É apenas uma discussão.

E fique bem claro, que o solteira a qual me refiro é o nome dado a relação com alguém, seja ela em qualquer estância desde que com “periodicidade” e comprometimento mínimo entre ambos – ficante, pequete fixo, namorado, noivo, marido, relacionamentos alternativos... (simples nomenclaturas que se encaixa no mesmo no fim das contas). O caso é “Ser ou não ser” (o grande clichê no quesito existência). 

Algumas meninas reclamam que sentem falta da solteirice, outras não vêem a hora de desencalhar. Eu fico no meio desse dilema (sendo bombardeada por lamúrias de amigas o tempo todo) e, portanto, resolvi escrever a respeito. 


Confesso de depois da primeira experiência frustrada e da retomada ao ser “solteira” nada parece ser melhor. Pela primeira vez você sente o verdadeiro gosto de uma festa, bons amigos (os parceiros nesse caso), boas bebidas e muita farra. E não estou falando em “afogar as magoas” e sim de ser livre de novo, se livrar daquela mala que implicava com suas roupas, suas manias e te levava pra sair só quando não tinha o futebolzinho ou o sono sagrado.
 

Ah a solteirice. Os esquentas com as amigos, as baladas de meio de semana, os gatinhos do ônibus, da escola, do trabalho, do outro lado da rua e do prédio vizinho (Uhu). O céu é o limite. Independente de sair para dançar, para pegar ou apenas para beber, a festa é garantida. Nada de brigas, nada de intrigas.
 

Do outro lado, aquele alguém que você ama (ou pensa, ou finge que ama) e todas as infinitas promessas de carinhos (caretices à parte). A estabilidade. O corpinho certo para transar sempre, o cobertor de inverno, o colo mais aconchegante e o beijo mais sincero. O amigo mais companheiro que você já teve.
 

Conheço vários casos, provei dos dois extremos e não amiga, NÃO ADIANTA, vocês sempre reclamam de tudo, mas na verdade os dois lados tem vantagens e desvantagens. Na verdade, realmente, concordo com os homens é IMPOSSIVEL entender as mulheres (eu não entendo também camarada). Mas o cara que não existe proporcional a essas necessidades diversas e malucas das mulheres modernas, me arrisco a dizer seria aquele bem parceirão, que mesmo te tratando e te fazendo única te leva para as melhores baladas, as melhores festas, te dá os maiores porres (sim, ele te embriaga). Deixa que você dance com todos os amigos dele e sim, você sai sem ele também e com ele e com tudo junto e misturado. Você leva a maior vida badalada de solteira com o pequeno detalhe, de uma bolsa mala (de preferência querido, inteligente e bonitão) de mão.
 

Bom, enquanto eu continuo pensando nessa mutação dos dois extremos, meninas solteiras vão correndo por bar pra próxima festa e meninas “casadas” vão lá aproveitar o cobertor de orelha, já que o friozinho está chegando.

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